O Escudo

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sexta-feira, outubro 13, 2006

Timor - Prémio Nobel da Paz dez anos depois

Hoje vai ser anunciado, em Oslo, o prémio Nobel da Paz de 2006.

Em 11 de Outubro de 1996, o Comité Nobel, anunciou a atribuição deste importante prémio a D.Carlos Felipe Ximenes Belo, administrador apostólico de Díli, e a José Ramos Horta, porta-voz da resistência timorense no exterior.

O prémio foi atribuído aos dois dirigentes timorenses pela sua contribuição para a resolução pacífica do conflito de Timor-Leste, território português anexado pela Indonésia, indicou na altura o Comité Nobel norueguês.

Este prémio teve o condão de colocar na agenda internacional a questão de Timor, tida como praticamente esquecida pela comunicação social.

Durante a festa de entrega dos prémios, ambos os agraciados dedicaram o Nobel da Paz a Xanana Gusmão, na época preso em Jacarta.

Dez anos volvidos muito se têm passado. A tão desejada e sonhada independência chegou, mas, infelizmente, não trouxe consigo a paz e a prosperidade para o povo timorense.

Ainda no dia dez o DN noticiava que o Presidente Xanana Gusmão poderá vir a ser implicado pelas Nações Unidas na violência que ocorreu em Timor-Leste durante os meses de Abril e Maio, e que se saldou num número ainda indeterminado de mortos e feridos, provocando uma onda de milhares de refugiados no país.

Ai Timor! Será que és tu que não queres ser feliz?!

Moeda de 200 escudos, em cupro-níquel, de autoria de Eloísa Byrne, emitida em 1995. Esta moeda comemora a chegada, em 1515, às ilhas de Solor e de Timor e faz parte da VI Série sobre os descobrimentos portugueses: “Na rota das especiarias”. Desta série fazem ainda parte as moedas, todas de 200 escudos, Afonso de Albuquerque e Malaca (1511); As Ilhas das Especiarias – Molucas (1512) e Reconhecimento da Austrália (1522-1525).

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