Prémio Goya para Carlos do Carmo
O sono tarda em chegar. Os 4 canais do televisão continuam com as suas vulgares emissões. Com o comando por perto, a tentação do zapping é maior. Passei pelo Panda, pelas várias SIC´s, pelo FOX, pelo Eurosport, só parei na RTP memória. Não parei para ver as grandezas de outroro do SLB (esta piada era desnecessária). O que me fez parar foi o Fernando Tordo com menos 20 anos, na Aula Magna em Lisboa se não estou em erro. A música era a “Tourada”, um poema do Zé Carlos Ary dos Santos. A seguir chegou o Carlos do Carmo, já com os seus cabelos brancos, mais novo é certo, mas com a mesma voz. Aquela voz. A voz. O tema que interpretou “ A tarde mais longa de todas as tardes”. Outra vez o Ary. Depois o abraço do Tordo ao Carlos do Carmo, e seguiu-se o “Adeus Tristeza”. O Carlos do Carmo fez-me pensar que não vi por cá nenhuma referência à notícia de domingo, que dava conta da sua vitória na categoria de melhor Canção Original nos Prémios Goya (os Óscares de Espanha), com o “Fado da Saudade”, um original de Fernando Pinto do Amaral. Carlos do Carmo, Fernando Pinto do Amaral e Carlos Saura conseguiram contrariar aquele velho adágio português que dizia que “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”. Afinal, do “casamento” dos Portugueses com o realizador Espanhol surgiu um vento que anunciou mais este grande prémio para Portugal.
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