O Escudo

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quarta-feira, janeiro 10, 2007

A nova Ordem

Após a missa celebrada hoje na Sé de Lisboa e que dada a escassez de participantes na celebração facilmente se percebe que neste rectângulo à beira-mar plantado são poucos, por agora, os devotos de S. Paulo de Macedo, Defensor/ Cobrador dos Impostos, há já quem reze para que este Santo passe a constar de todos os altares no País e passe a Santo Padroeiro de Portugal.

Não lhe sendo conhecidos mais milagres para além de um assinalável aumento na cobrança de impostos e uma maior eficiência na até então emperrada máquina fiscal, Paulo Macedo oriundo do sector privado rapidamente pôs em prática alguns dos seus dotes e fez verdadeiros milagres, que converteram muitos ateus e agnósticos em seus indefectíveis seguidores.
Os desejos que os milagres continuem ou pelo menos se repitam são tantos, que não será difícil admitir que os responsáveis máximos pela hierarquia desta confissão tributário-estatal tudo façam para que S. Paulo continue por mais anos da Ordem dos Impostos que dirige, mesmo que esta permanência vá contra leis criadas pelos seus devotos.

Mas como ainda há quem goste do Demónio, estes lá continuam a tentar sabotar e desmistificar os milagres de S. Paulo de Macedo. As armas do Demo são terríveis e os efeitos das suas acções prolongam-se de há muito nas contas do Orçamento, e nem mesmo as tentativas de entendimento encetadas no passado com o Chifrudo, como o Plano Mateus (não confundir com o Caso Mateus) ou os juros e as coimas perdoadas, produziram na receita dos tributos tão assinaláveis progressos como os milagres de S. Paulo.

Resta-nos rezar a S. Paulo para que continue a fazer milagres e nos tribute … pouquinho.

Ámen.

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