Dia de luto para os nostálgicos do escudo
Ontem este blog esteve de luto. O dia 1 de Janeiro assinalou o quinto aniversário da invasão, pelo euro, dos bolsos e dos porta-moedas de milhões de cidadãos europeus.
Há cinco anos atrás, talvez influenciado pelas premonições e teses de reputados economistas e comentadores, estava convencido que o euro seria coisa de pouca dura. Segundo os prognósticos, num abrir e fechar de olhos, as malditas moedinhas de euro haviam de ser fundidas para darem origem a novos e cintilantes marcos, pesetas, francos, liras e, claro está, escudos. Mas não, o euro parece que veio para durar. Por incrível que pareça, em cinco anos transformou-se numa das moedas estrela dos mercados internacionais, ganhando terreno ao dólar.
Segundo dados do executivo comunitário, o valor total de notas em circulação quase triplicou, de 221 mil milhões de euros em Janeiro de 2002 para 595 mil milhões em Outubro de 2006, tendo o aumento das moedas sido de 13 mil milhões de euros há cinco anos para 17,6 mil milhões. Ontem, com a adesão da Eslovénia à zona euro, estes números foram reforçados.
Para muitos o escudo está morto e enterrado. No entanto, muitos outros, como eu, continuam a considerá-lo e venerá-lo num misto de nostalgia e romantismo. O escudo para nós, ainda é um verdadeiro Deus.
O Deus das nossas colecções numismáticas.
Há cinco anos atrás, talvez influenciado pelas premonições e teses de reputados economistas e comentadores, estava convencido que o euro seria coisa de pouca dura. Segundo os prognósticos, num abrir e fechar de olhos, as malditas moedinhas de euro haviam de ser fundidas para darem origem a novos e cintilantes marcos, pesetas, francos, liras e, claro está, escudos. Mas não, o euro parece que veio para durar. Por incrível que pareça, em cinco anos transformou-se numa das moedas estrela dos mercados internacionais, ganhando terreno ao dólar.
Segundo dados do executivo comunitário, o valor total de notas em circulação quase triplicou, de 221 mil milhões de euros em Janeiro de 2002 para 595 mil milhões em Outubro de 2006, tendo o aumento das moedas sido de 13 mil milhões de euros há cinco anos para 17,6 mil milhões. Ontem, com a adesão da Eslovénia à zona euro, estes números foram reforçados.
Para muitos o escudo está morto e enterrado. No entanto, muitos outros, como eu, continuam a considerá-lo e venerá-lo num misto de nostalgia e romantismo. O escudo para nós, ainda é um verdadeiro Deus.
O Deus das nossas colecções numismáticas.
Até ver…
2 Comentários:
É verdade o que dizes, mas olha que o mesmo se passa com outras moedas de outros países.
E mais...há uns três anos, na Rep.da Irlanda me perguntavam como nos dávamos nós, portugueses, com o euro...é que, diziam-me, a sensação que tinham era que tudo tinha aumentado muito assim que a nova moeda europeia lá foi introduzida.
Exactamente ao comentário que mais vezes ouvimos aos portugueses...
Um abraço.
Jorge G
Claro que é impossivel não sentirmos saudades do nosso escudo. Naquela altura com mil paus comprava-se muita coisa, agora 5 euros não se compra nada.
Um Abraço.
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