Será possível ressuscitar um nado morto?
A solução poderá estar na fertilização in-vitro. Para tal, foi realizada, junto de 27 voluntários, uma colheita de esperma. Mas, para espanto dos cientistas, ao que tudo indica, o cocktail de espermatozóides obtido, devido à grande heterogeneidade dos dadores, está a mostrar-se pouco viável. No seio dos espermatozóides, o clima de divergências é enorme. Existem questões essenciais, como sejam a direcção a seguir, a velocidade de progressão ou a escolha da estratégia de ataque ao ovócito, que exigem um acordo alargado. Os espermatozóides, reunidos em cimeira, tentam chegar a esse acordo, o qual pode passar por uma solução de recurso: a clonagem de alguns tecidos do anterior nado morto.
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