À beira de um ataque de nervos

Ontem, Marques Mendes teve um dia difícil. Se existisse uma borracha mágica, que permitisse apagar algumas horas da nossa vida, quase que aposto que o final da tarde de ontem seria banido para todo o sempre da memória do líder do PSD.
Depois de, com o coração repleto de compaixão, assistir, através da televisão, ao martírio político de Marques Mendes, fui impelido a escrever uns singelos e mal amanhados versos.
Sinceramente, espero que me desculpem por ter tido a ousadia de publicar a versalhada que se segue:

Marques Mendes a soluçar:

-“Oh que triste destino!

Já vejo o arguido Isaltino,

Mais o suspeito Valentim

Divertidos, a rirem-se de mim!

Mas quem vai festejar,

Por mais de um par de meses,

É o maldito do Menezes!

Se eu não fosse um tipo calmo,

E se tivesse mais um palmo,

A coisa ia azedar!

Era gajo p´ra partir a mona

Ao traidor do Carmona!

Posso parecer uma criança,

Mas tenho perfil de liderança

E no PSD, ainda, sou eu a mandar!”