No Reino do Politicamente correcto
Um estudante congolês apresentou uma queixa na justiça belga para denunciar o carácter racista de livro «Tintin no Congo» (Ou, na tradução portuguesa “Tintin em Africa”) e pediu que este seja retirado do mercado, anunciou o Ministério Público de Bruxelas.Já em meados de Julho, a Comissão Britânica para a Igualdade Racial (CRE) considerou que o livro continha «imagens e diálogos repletos de preconceitos racistas, onde os indígenas selvagens parecem macacos e falam como imbecis», declarou um porta-voz da CRE. Depois deste aviso, o grupo americano Border pediu a todos as livrarias dos Estados Unidos e de Inglaterra que colocassem o álbum na secção das bandas desenhadas para adultos. Ora meus senhores, sejam todos bem-vindos ao imaculado, asséptico, inócuo, angelical, enfadonho e hipócrita Reino do Politicamente Correcto. Por este andar, muito em breve, vamos ter o prazer de assistir ao renascimento das cinzas do “Index Librorum Prohibitorum”. No entanto, depois do fogo purificador, cinzas é o que não vai faltar. Pelos vistos, aqui, já começaram a tentar atear as primeiras fogueiras.
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